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Asma atinge cerca de 20% da população e mata três pessoas por dia no Brasil

Antes de iniciar a sua rotina diária, dê uma pausa e relaxe o seu corpo, inspire lentamente, puxando o ar, enchendo os pulmões, e por último, expire. Agora, já pensou como seria essa experiência se você não conseguisse respirar? A rotina e a qualidade de vida das pessoas com asma grave ficam bastante prejudicadas, pois as crises levam a hospitalizações e internações recorrentes, o que impacta diretamente no dia a dia dos indivíduos. 

A asma, inflamação crônica das vias respiratórias, segundo dados do Ministério da Saúde, mata seis pessoas por dia no Brasil. A doença, que não tem cura pela sua origem alérgica e familiar, precisa ser acompanhada e tratada por toda a vida do paciente. Considerada a terceira maior causa de internação nos hospitais públicos, cerca de 6,4 milhões de brasileiros com mais de 18 anos apresentam asma. 

Os casos em crianças, adolescentes e adultos podem chegar a 20 milhões de pessoas. Destes, aproximadamente 3% enfrentam a forma grave da doença, que não é possível controlar com as medicações inalatórias habituais. A médica pneumologista do Hospital Dia do Pulmão, de Blumenau (SC), Dra. Marina Andrade Lima, alerta que entre os sintomas da doença, estão a tosse, chiado e aperto no peito, falta de ar, sensação de que o ar não chega até aos pulmões e limitações para atividades físicas. 

O tratamento da doença deve ser realizado preventivamente, utilizando os medicamentos diariamente, com ou sem sintomas, já que a inflamação dos brônquios é constante. “Atualmente, dois tipos de medicações são utilizados: os remédios broncodilatadores têm o objetivo de relaxar o músculo brônquico e aumentam a passagem do ar. Já os corticoides, combatem a inflamação”, comenta a médica. 

Causas da asma: 

Não existe uma causa única da doença. Mas, a especialista alerta que ela pode ser de origem alérgica, como ácaros, perfumes e poluição, ou de causas genéticas, por exemplo, se algum familiar apresentar a doença, as chances de mais alguém desenvolver se torna maior.  

Qual a diferença entre a asma leve, moderada e grave? 

O principal diferencial é a forma de tratamento. A asma grave precisa de mais medicamentos para o tratamento. No estágio leve e moderado, depois que o médico entra com a medicação, a doença tende a ser controlada. Já a asma grave é mais difícil de estabilizar os sintomas, por este motivo, se faz necessário o uso de doses mais altas de medicações. “É importante ressaltar que é fundamental manter a asma controlada, independente do estágio da doença”, observa a doutora.

Convívio com animais reduz o risco de asma: 

De acordo com um estudo publicado pelo Journal of Allergy and Clinical Immunology, ter animais em casa durante os três primeiros anos de vida da criança pode prevenir o desenvolvimento da asma.

Os cães, por exemplo, ajudam a fortalecer o sistema imunológico das crianças, pois trazem partículas do mundo exterior para dentro de casa. A pneumologista ressalta que o contato com vários tipos de alérgenos, costuma ser melhor para o sistema imunológico e faz com que o organismo da criança consiga combater de forma mais eficiente casos como a tosse, coriza e infecções.

Curso de Manejo de Asma Grave 

A pneumologista do Hospital Dia do Pulmão, Dra. Marina Andrade Lima, participou do curso de Manejo de Asma Grave na University of Oxford, na cidade de Oxford, no Reino Unido, importante centro de excelência no tratamento desta doença. 

A médica faz parte da Comissão Científica de Asma da SBPT, com profissionais de grandes centros de referência em asma grave dos principais hospitais universitários no Brasil. A pneumologista era a primeira e única profissional da rede privada de saúde a participar da capacitação, que anteriormente era exclusiva para médicos de hospitais públicos. 

Centro de Pesquisa Clínica Privado em Doenças Respiratórias

O primeiro Centro de Pesquisa Clínica Privado em Doenças Respiratórias de Santa Catarina (SC), situado no Hospital Dia do Pulmão (HDP), em Blumenau, tem o intuito de avaliar a eficácia de novas intervenções e medicamentos. 

Desde 2016, são desenvolvidas pesquisas referentes à Asma em adultos e adolescentes, Asma Grave, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), Hipertensão Arterial Pulmonar e Fibrose Pulmonar. Oferecendo segurança em todos os aspectos durante a realização dos estudos, o Centro de Pesquisa Clínica é acompanhado pelo Comitê de Ética da FURB, Conep, ANVISA, além de órgãos internacionais como o FDA (FoodandDrugsAdministration) e EMA (European Medicines Agency).
 

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