COVID-19

Principais Dúvidas

Última atualização realizada em: 31/03/2020

Informações validadas pelo Comitê COVID do Hospital Dia do Pulmão 
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O Município de Blumenau disponibiliza o Alô Saúde, no 156 voltado à orientações da doença. A comunidade também pode contar com um canal pelo WhatsApp (47) 9.9935-3561.
E o site https://coronabr.com.br/ pode fazer uma rápida avaliação informando se você deve ir a um atendimento médico ou permanecer em casa.
 
O que é o coronavirus?
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), coronavírus é uma família de vírus que pode causar doenças em animais ou humanos. Em humanos, esses vírus provocam infecções respiratórias que podem ser desde um resfriado comum até doenças mais severas como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). O novo coronavírus causa a doença chamada COVID-19.
COVID-19 é a doença infecciosa causada pelo mais recente coronavírus descoberto. O vírus e a doença eram desconhecidos antes do surto iniciado em Wuhan, na China, em dezembro de 2019.
Cães e gatos não contraem e nem transmitem COVID-19.


Quais são os principais sintomas da COVID-19?
A doença pelo Coronavírus (Covid-19) geralmente é assintomática ou com sintomas leves a moderados, mas alguns casos podem ficar graves.
Os sintomas mais comuns são: febre, tosse e/ou dificuldade para respirar.
Alguns pacientes podem apresentar cansaço, fadiga, dores no corpo, mal estar em geral, congestão nasal, corrimento nasal, dor de garganta ou dor no peito.
Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente.
Algumas pessoas são infectadas, mas não apresentam sintomas ou apresentam sintomas leves, quase que imperceptíveis. A maioria das pessoas se recupera da doença sem precisar de tratamento especial.
Cerca de 1 em cada 6 pessoas que adoecem pelo COVID-19 podem apresentar a forma grave da doença.
Pessoas idosas e portadoras de certas condições crônicas como pressão alta, doenças cardiovasculares e diabetes têm um maior risco de desenvolver a forma grave.
Pessoas com febre (a febre é considerada com temperatura maior do que 37,8 graus Celsius aferida em termômetro) de forma persistente, que não melhora com uso de antitérmicos (como paracetamol ou dipirona), tosse e dificuldade de respirar devem procurar atendimento médico.
A pessoa com estes sintomas e que precisa procurar auxílio médico deve vir de máscara cirúrgica como forma de prevenir a dispersão de gotículas respiratórias ao tossir, espirrar ou falar, combinando com a lavagem ou higienização das mãos. Após o atendimento, caso liberada para domicilio, deve seguir as orientações médicas e manter isolamento (quarentena) por 14 dias.
É importante lembrar que nem toda pessoa portadora de coronavírus terá a COVID-19. Ou seja: a grande maioria das pessoas é assintomática (é portadora de coronavírus), mas não desenvolve a doença COVID-19, não desenvolve sintomas. Mas estas têm o potencial de transmitir, com facilidade, o vírus para outras pessoas, principalmente grupo de risco, que podem desenvolver formas graves da doença.


Como os sintomas da COVID-19 são diferentes daqueles que associamos a um resfriado comum e a gripe H1N1?
Pessoas com COVID-19 podem ser assintomáticas (sem sintomas) ou terem sintomas leves, e serem facilmente confundidos com os sintomas de um resfriado comum. Fica difícil ter certeza absoluta se os sintomas são de COVID-19 ou de resfriado comum. Mas o grande recado é: o tratamento é o mesmo, com uso de medicações que aliviam os sintomas. O isolamento é importante a fim de que pacientes assintomáticos ou com poucos sintomas de COVID-19 evitem a transmissão de coronavírus para outras pessoas ainda não infectadas. 
No caso de paciente com influenza A ou B (e aí se inclui a gripe H1N1) o paciente costuma apresentar sintomas do tipo febre alta, dor muscular importante, irritação nos olhos, coriza, cansaço, vômito, diarreia. A FEBRE (temperatura acima de 37,8 graus Celsius), principalmente se persistente, é um marcador importante. No Hospital Dia do Pulmão temos disponível o teste rápido para detecção de Influenza A e B. Pacientes com histórico de febre persistente devem ser testados para H1N1, pois isto auxilia na definição para tratamento.


Como prevenir o contágio da doença?
Devem ser adotadas medidas gerais de prevenção e etiqueta respiratória, tais como:

  • Lave regularmente e cuidadosamente as mãos com água e sabão, ou higienize-as com álcool gel 70%. Dessa forma é possível eliminar os vírus que possam estar em suas mãos.
  • Mantenha pelo menos 2 metros de distância entre você e qualquer pessoa que esteja tossindo ou espirrando. Dessa forma é possível diminuir o risco de respirar gotículas respiratórias que contenham vírus, se a pessoa estiver doente.
  • Evite tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas. Dessa forma pode-se evitar que as mãos que estejam contaminadas possam transferir vírus para os olhos, nariz ou boca, deixando-o doente.
  • Certifique-se de que você e as pessoas ao seu redor pratiquem uma boa etiqueta respiratória. Isso significa cobrir a boca e o nariz com o antebraço ou com um lenço descartável quando tossir ou espirrar. Em seguida, descarte o lenço usado imediatamente. Dessa forma você protege as pessoas ao seu redor contra vírus como resfriado, gripe e COVID-19.
  • Manter ambientes bem ventilados e evitar o compartilhamento de objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas. Com isso você contribui para evitar a disseminação de doenças respiratórias.

Caso a pessoa acredite estar infectada com o novo Coronavírus, como proceder?
Se caso leve (sem febre e sem sintomas respiratórios): permanecer em casa. Fazer uso de medicações sintomáticas, para alívio dos sintomas.

Se febre, tosse ou dificuldade de respirar: procurar atendimento médico.


Como é feito o tratamento da COVID-19?
Não há tratamento disponível até o momento. É feito o uso de medicações sintomáticas para alívio dos sintomas. 


Como é definido um caso suspeito de COVID-19?
Para ser considerado caso suspeito para coleta de exame pela Vigilância Epidemiológica é necessário que o paciente apresente febre E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais entre outros) E histórico de contato próximo de caso suspeito para o coronavírus (COVID-19), nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas.


O que é a hidroxicloroquina, remédio que está sendo testado para o tratamento do Coronavírus?
O sulfato de hidroxicloroquina foi desenvolvido em 1946 como um substituto da cloroquina, droga que era utilizada no tratamento da malária. Um dos protozoários que causam a doença tropical, o Plasmodium falciparum, se tornou resistente à droga mais antiga. Além disso, a velha cloroquina, se consumida em doses exageradas, pode matar. A hidroxicloroquina é menos tóxica, ou seja, os riscos de overdose são menores.
Além da malária, a hidroxicloroquina passou a ser usada no tratamento de algumas doenças crônicas. Segundo a Anvisa, pacientes com dois tipos de artrite, dois tipos de lúpus, e “afecções reumáticas e dermatológicas” em geral, incluindo problemas na pele causados por excesso de luz solar, têm boa resposta ao tratamento com a droga. Com isso, ela se transformou em um medicamento relativamente comum até mesmo em áreas que não são afetadas pela malária.
No Brasil, os remédios Plaquinol, do laboratório Sanofi-Aventis, e Reuquinol, da Apsen, têm o sulfato de hidroxicloroquina como princípio ativo. Há, ainda, versão genérica disponível nas farmácias.


Estudos preliminares
Na última terça-feira (17/03/2020), um grupo de pesquisadores da Universidade de Aix-Marseille, na França, divulgaram um estudo clínico preliminar sobre o uso de hidroxicloroquina no combate ao Covid-19. Um grupo de 20 pacientes, em diferentes estágios da doença, foi submetido a doses diárias de 600mg da substância por seis dias. Alguns deles também foram tratados com azitromicina, antibiótico usado em tratamentos de infecções respiratórias. Outros 16 pacientes foram usados como grupo de controle. 70% dos tratados com hidroxicloroquina se curaram da Covid-19, incluindo todos os que receberam também a azitromicina.
Embora os resultados sejam animadores, a amostra é, como os próprios pesquisadores admitem, muito pequena. O estudo não foi randomizado e os testes não foram “cegos”. Isso é fundamental para evitar vieses na pesquisa médica. Além disso, a pesquisa foi divulgada antes de passar pelo processo de revisão por pares – quando outros cientistas avaliam os métodos e os dados apresentados pelos pesquisadores, conferindo mais segurança ao estudo.
Na quarta (18), outro estudo foi publicado na revista Nature, desta vez por um grupo de pesquisadores da China. Nesta pesquisa, os cientistas concluíram que a hidroxicloroquina é eficiente na inibição do vírus SARS-Cov-2 em células in vitro. Esse último detalhe é importante: a pesquisa não foi realizada diretamente com pacientes infectados, e sim com tecidos humanos isolados. “Nós prevemos que essa droga tem um bom potencial para combater a doença. Essa possibilidade aguarda confirmação por testes clínicos”, diz o texto.
Ou seja, embora os primeiros estudos mostrem que hidroxicloroquina é, de fato, um remédio promissor no tratamento da Covid-19, seu uso ainda não é recomendado. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforça esse ponto. “Para a inclusão de indicações terapêuticas novas em medicamentos, é necessário conduzir estudos clínicos em uma amostra representativa de seres humanos, demonstrando a segurança e a eficácia para o uso pretendido”, diz a nota publicada pela agência reguladora.
Não há qualquer sentido em fazer estocagem deste tipo de medicação, lembrando que ela também tem seus efeitos colaterais e pode ser prejudicial caso usada sem orientação médica!


Por que a hipertensão e o diabetes aumentam o risco de complicações do coronavírus?
O que se sabe até o momento é que portadores de doenças crônicas, incluindo a hipertensão, diabetes, doenças renais crônicas, imunocomprometidos, pacientes oncológicos, além de idosos com mais de 60 anos constituem o grupo de risco para evolução para caso grave. Assim sendo, os cuidados devem ser redobrados!


Grávidas correm mais risco?
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, explica que as mulheres grávidas passam por alterações imunológicas e fisiológicas que podem torná-las mais suscetíveis a infecções respiratórias virais, com a do COVID-19.
O CDC esclarece que não há pesquisa especifica sobre a vulnerabilidade de mulheres grávidas ao COVID-19. O que se sabe é "que elas sofrem alterações imunológicas e fisiológicas que podem torná-las mais suscetíveis a infecções respiratórias virais, incluindo o COVID-19", explica a agência.
O Instituto afirma que as mulheres grávidas têm mais risco de doença grave, morbidade ou mortalidade em comparação ao restante da população, "como observado em casos de outras infecções relacionadas ao coronavírus - incluindo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV) e coronavírus da síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS- CoV) - e outras infecções respiratórias virais, como influenza, durante a gravidez".
O CDC afirma que é importante que as mulheres grávidas adotarem ações preventivas para evitar infecções, como lavar as mãos com frequência e evitar estar em contato com pessoas doentes.

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